Progresso na Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri: Decisão da Suprema Corte
A Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri recebeu um impulso significativo. O Supremo Tribunal Federal deu sinal verde a essa iniciativa que visa a legalização do aborto.
O tribunal pediu ao procurador-geral republicano que se afastasse e deixasse a iniciativa prosseguir. Esta decisão marca um marco significativo na Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri.
Os juízes da Suprema Corte apoiaram unanimemente a decisão de um tribunal anterior. Eles declararam que o procurador-geral Andrew Bailey deve concordar com a estimativa de custo fornecida pelo auditor.
Bailey argumentou que o custo de restabelecer os direitos ao aborto para os contribuintes poderia ser um milhão de vezes maior do que a estimativa do auditor.
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A disputa de estimativa de custo na Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri
No entanto, a recusa de Bailey em aprovar a estimativa de custo do auditor republicano Scott Fitzpatrick paralisou o processo.
O secretário de Estado não conseguiu dar o seu aval, necessário para que os apoiadores comecem a recolher as assinaturas dos eleitores para a votação de 2024.
Este desacordo sobre as estimativas de custo tornou-se um obstáculo significativo no progresso do Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri.
A ordem da Suprema Corte tem implicações significativas para a Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri. Isso significa que a alteração pode agora prosseguir.
O tribunal concluiu que a recusa de Bailey em agir custou à demandante, Anna Fitz-James, quase 100 dias que ela poderia usar para coletar assinaturas.
A ACLU do Missouri, que representou Fitz-James, aplaudiu a decisão. No entanto, eles também observaram que alguns titulares de cargos não hesitariam em desrespeitar a constituição para promover seus interesses pessoais e crenças políticas.
A emenda proposta procura consagrar o direito do indivíduo de tomar decisões sobre aborto, parto e controle de natalidade na constituição.
Esta proposta veio depois que o estado proibiu quase todos os abortos quando a Suprema Corte dos EUA anulou Roe v. Wade no verão passado.
O estado agora só permite exceções para emergências médicas, não para casos de estupro ou incesto. Esta emenda é uma parte crucial da Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri.
A controvérsia sobre as estimativas de custo
A controvérsia sobre as estimativas de custo tem sido um ponto significativo de discórdia na Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri. Bailey argumentou que a estimativa de baixo custo influenciaria os eleitores e pediu a Fitzpatrick que a revisasse.
Ele alegou que o estado poderia perder bilhões em financiamento do Medicaid e receita tributária devido a menos nascimentos. No entanto, Fitzpatrick se recusou a mudar sua estimativa.
Após a decisão do tribunal, Fitzpatrick afirmou que votaria contra a emenda se ela chegasse à votação. No entanto, ele também enfatizou que sua postura pessoal não comprometeria seu dever de fornecer uma avaliação justa do custo para o Estado.
Ele agradeceu ao tribunal por proteger um processo que funcionou por décadas sem controvérsia. Ele expressou esperança de que esse processo continue a fornecer aos moradores do Missouri informações imparciais quando eles votarem. Esta decisão é um desenvolvimento significativo no Iniciativa de Legalização do Aborto no Missouri.