A difícil decisão de Biden: enviar bombas de fragmentação controversas para a Ucrânia
O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, recentemente fez uma escolha difícil. Ele decidiu enviar controversas bombas de fragmentação para a Ucrânia. Essas bombas são conhecidas por causar danos a civis. Biden disse que teve que pensar muito antes de tomar essa decisão. Ele fez isso porque a Ucrânia estava ficando sem munição.
O líder da Ucrânia elogiou a decisão de Biden, chamando-a de oportuna. Mas um representante de Moscou criticou os EUA por seu “cinismo”. Mais de 120 países proibiram o uso de bombas de fragmentação.
As bombas de fragmentação são perigosas porque podem não explodir e permanecer no solo por anos. Eles podem explodir a qualquer momento, causando danos a qualquer pessoa próxima. Os EUA afirmam que suas bombas de fragmentação são mais seguras do que as usadas pela Rússia no conflito, com uma taxa de falha inferior a 2.5%.
A decisão de Biden vai contra uma lei dos EUA. Esta lei proíbe a fabricação, uso ou transferência de controversas bombas de fragmentação que têm uma taxa de falha de mais de 1%. A Casa Branca havia declarado anteriormente que o uso de tais bombas poderia ser considerado um “crime de guerra”.
O escritório de direitos humanos das Nações Unidas pediu o fim imediato do uso dessas bombas. Eles não devem ser usados em qualquer lugar, eles disseram. O embaixador da Rússia nos EUA criticou a decisão de Biden, dizendo que poderia levar civis inocentes a serem feridos por bombas não detonadas.
A difícil decisão sobre as controversas bombas de fragmentação
Apesar da controvérsia, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu a Biden pelo pacote de ajuda militar no valor de US$ 800 milhões. Ele acredita que isso ajudará a Ucrânia a vencer seu inimigo. O conflito na Ucrânia continua, especialmente nas regiões leste de Donetsk e sudeste de Zaporizhzhia.
Nos Estados Unidos, as reações à decisão de Biden foram mistas. Alguns legisladores chamaram isso de “erro terrível”, enquanto outros acreditam que foi a “decisão certa”. Eles argumentam que ajudar a Ucrânia a recuperar seu território pode reduzir as baixas civis.
Mais de 120 países concordaram em não usar, produzir, transferir ou armazenar controversas bombas de fragmentação. Os EUA, a Ucrânia e a Rússia não aderiram a este acordo. A Alemanha, signatária do tratado de proibição, disse que não forneceria tais bombas à Ucrânia, mas entende por que os EUA tomaram essa decisão.
A decisão de Biden de enviar controversas bombas de fragmentação para a Ucrânia é uma questão complexa com muitos pontos de vista diferentes. O conflito em curso e a necessidade de proteger os civis tornam esta situação difícil, sem soluções fáceis.